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domingo, 14 de agosto de 2016

SOCIALISMO É A PROMESSA DE OBTER UM RESULTADO POR MEIOS QUE PRODUZEM O RESULTADO INVERSO - NÚMEROS MACABROS - OLAVO DE CARVALHO



"O socialismo consiste na promessa de obter um resultado pelos meios que produzem necessariamente o resultado inverso."
(Olavo de Carvalho)

"O comunismo não é um grande ideal que se perverteu. É uma perversão que se vendeu como um grande ideal."  (Olavo de Carvalho)

Olavo de Carvalho
Jornal da Tarde, 28 de outubro de 1999

O socialismo matou mais de 100 milhões de dissidentes e espalhou o terror, a miséria e a fome por um quarto da superfície da Terra. Todos os terremotos, furacões, epidemias, tiranias e guerras dos últimos quatro séculos, somados, não produziram resultados tão devastadores. Isto é um fato puro e simples, ao alcance de qualquer pessoa capaz de consultar O Livro Negro do Comunismo e fazer um cálculo elementar. 
 
Como, porém, o que determina as nossas crenças não são os fatos e sim as interpretações, resta sempre ao socialista devoto o subterfúgio de explicar essa formidável sucessão de calamidades como o efeito de acasos fortuitos sem relação com a essência da doutrina socialista, a qual assim conservaria, imune a toda a miséria das suas realizações, a beleza e a dignidade de um ideal superior. 

Até que ponto essa alegação é intelectualmente respeitável e moralmente admissível? O ideal socialista é, em essência, a atenuação ou eliminação das diferenças de poder econômico por meio do poder político. Mas ninguém pode arbitrar eficazmente diferenças entre o mais poderoso e o menos poderoso sem ser mais poderoso que ambos: o socialismo tem de concentrar um poder capaz não apenas de se impor aos pobres, mas de enfrentar vitoriosamente o conjunto dos ricos. Não lhe é possível, portanto, nivelar as diferenças de poder econômico sem criar desníveis ainda maiores de poder político. E como a estrutura de poder político não se sustenta no ar mas custa dinheiro, não se vê como o poder político poderia subjugar o poder econômico sem absorvê-lo em si, tomando as riquezas dos ricos e administrando-as diretamente. Daí que no socialismo, exatamente ao contrário do que se passa no capitalismo, não haja diferença entre o poder político e o domínio sobre as riquezas: quanto mais alta a posição de um indivíduo e de um grupo na hierarquia política, mais riqueza estará à sua inteira e direta mercê: não haverá classe mais rica do que os governantes. Logo, os desníveis econômicos não apenas terão aumentado necessariamente, mas, consolidados pela unidade de poder político e econômico, terão se tornado impossíveis de eliminar exceto pela destruição completa do sistema socialista. E mesmo esta destruição já não resolverá o problema, porque, não havendo classe rica fora da nomenklatura , esta última conservará o poder econômico em suas mãos, simplesmente trocando de legitimação jurídica e autodenominando-se, agora, classe burguesa. A experiência socialista, quando não se congela na oligarquia burocrática, dissolve-se em capitalismo selvagem. Tertium non datur . O socialismo consiste na promessa de obter um resultado pelos meios que produzem necessariamente o resultado inverso. 

Basta compreender isso para perceber, de imediato, que o aparecimento de uma elite burocrática dotada de poder político tirânico e riqueza nababesca não é um acidente de percurso, mas a conseqüência lógica e inevitável do princípio mesmo da idéia socialista.
Este raciocínio está ao alcance de qualquer pessoa medianamente dotada, mas, dada uma certa propensão das mentes mais fracas para acreditar antes nos desejos do que na razão, ainda se poderia perdoar a essas criaturas que cedessem à tentação de “fazer uma fezinha” na loteria da realidade, apostando no acaso contra a necessidade lógica. 
 
Ainda que imensamente cretino, isso é humano. É humanamente burro insistir em aprender com a experiência própria, quando fomos dotados de raciocínio lógico justamente para poder reduzir a quantidade de experiência necessária ao aprendizado. 
O que não é humano de maneira alguma é rejeitar a um tempo a lição da lógica que nos mostra a autocontradição de um projeto e a lição de uma experiência que, para redescobrir o que a lógica já lhe havia ensinado, causou a morte de 100 milhões de pessoas. 

http://www.olavodecarvalho.org/semana/991028jt.htm
 


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Logicamente falando, só há dois motivos possíveis para continuar respeitando uma ideologia depois que ela matou 100 milhões de pessoas: ou você admite que esse resultado letal foi um desvio acidental de percurso, um detalhe supérfluo na evolução histórica de um lindo ideal, ou parte logo para a legitimação ostensiva do genocídio. Ou você defende o marxismo mediante a supressão do nexo essencial entre fatos e idéias que é a própria base dele, ou o enaltece mediante um argumento que faz dele uma apologia do crime. No primeiro caso, você é um idiota; no segundo, é um monstro de amoralidade e frieza. Não há como escapar dessa alternativa quando se aceita apostar 100 milhões de vidas num ameno e respeitoso joguinho de idéias. https://olavodecarvalho.org/brincar-de-genocidio/

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E aí duas séries de fatos paralelos, ambas abundantemente comprovadas, não têm como deixar de por à mostra a conexão íntima que as liga no fundo mais tenebroso da consciência histérica: (1) Quem são os campeões absolutos na produção de discursos de indignação moral no mundo? Os comunistas. (2) Quem são os campeões absolutos na prática do genocídio, da tortura, das prisões em massa, do assassinato de inimigos políticos, da escravização de populações inteiras? Também os comunistas. Há nisso, é claro, um elemento de premeditação manipulatória: “Xingue-s do que você é, acuse-os do que você faz.”
OLAVODECARVALHO

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"O professor Kengor observou que as "mais recentes pesquisas, por exemplo, apontam que só Mao Zedong foi responsável pela morte de pelo menos 60 a 70 milhões na China, e Joseph Stalin tenha provavelmente matado 60 milhões na URSS - estes são apenas dois países comunistas que conseguiram ultrapassar o número de vítimas da I e II Guerra Mundial juntas, as duas maiores guerras da humanidade." Cliff Kincaid

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"Rudolph Rummel, o demógrafo perito em contabilizar todos os homicídios em massa causados por governos, estimou o total de vidas humanas dizimadas pelo socialismo do século XX em 61 milhões na União Soviética, 78 milhões na China, e aproximadamente 200 milhões ao redor do mundo. Todas essas vítimas pereceram de inanições causadas pelo estado, coletivizações forçadas, revoluções culturais, expurgos e purificações, campanhas contra a renda não-merecida, e outros experimentos diabólicos envolvendo engenharia social."
https://www.mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=2795

Comunismo é genocídio. É genocídio na teoria, é genocídio na estratégia, é genocídio na prática historicamente conhecida e é genocídio nos métodos atuais com que subsiste em Cuba, se fortalece na China e se propaga na Colômbia. É genocídio na apologia da violência por Karl Marx, na técnica leninista do terror sistemático, na arquitetura stalinista e maoísta do Estado-presídio cuja máxima eficiência, segundo técnicos da KGB, foi alcançada em Cuba. O comunismo prega o genocídio, justifica o genocídio, orgulha-se do genocídio e, onde quer que tenha reinado, sempre viveu do genocídio. Discuti-lo respeitosamente é admitir que exista o direito moral à propaganda do genocídio. https://olavodecarvalho.org/brincar-de-genocidio/

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Olavo de Carvalho 2019 Quando um comunista vier xingando as pessoas de fascistas, diga-lhe o seguinte: -- Você conhece algum governo fascista que tenha feito à humanidade males comparáveis aos que vocês comunistas fizeram na URSS, na China e no Camboja? Comparados com vocês, os fascistas são pobres ladrões de galinhas.

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A “salvação pela destruição” é um dos chavões mais constantes do discurso revolucionário. A Revolução Francesa prometeu salvar a França pela destruição do Antigo Regime: trouxe-a de queda em queda até à condição de potência de segunda classe. A Revolução Mexicana prometeu salvar o México pela destruição da Igreja Católica: transformou-o num fornecedor de drogas para o mundo e de miseráveis para a assistência social americana. A Revolução Russa prometeu salvar a Rússia pela destruição do capitalismo: transformou-a num cemitério. A Revolução Chinesa prometeu salvar a China pela destruição da cultura burguesa: transformou-a num matadouro. A Revolução Cubana prometeu salvar Cuba pela destruição dos usurpadores imperialistas: transformou-a numa prisão de mendigos. Os positivistas brasileiros prometeram salvar o Brasil mediante a destruição da monarquia: acabaram com a única democracia que havia no continente e jogaram o país numa sucessão de golpes e ditaduras que só acabou em 1988 para dar lugar a uma ditadura modernizada com outro nome.
Agora o prof. Duguin promete salvar o mundo pela destruição do Ocidente. Sinceramente, prefiro não saber o que vem depois. A mentalidade revolucionária, com suas promessas auto-adiáveis, tão prontas a se transformar nas suas contrárias com a cara mais inocente do mundo, é o maior flagelo que já se abateu sobre a humanidade. Suas vítimas, de 1789 até hoje, não estão abaixo de trezentos milhões de pessoas – mais que todas as epidemias, catástrofes naturais e guerras entre nações mataram desde o início dos tempos. A essência do seu discurso, como creio já ter demonstrado, é a inversão do sentido do tempo: inventar um futuro e reinterpretar à luz dele, como se fosse premissa certa e arquiprovada, o presente e o passado. Inverter o processo normal do conhecimento, passando a entender o conhecido pelo desconhecido, o certo pelo duvidoso, o categórico pelo hipotético. É a falsificação estrutural, sistemática, obsediante, hipnótica.
O FUTURO QUE A RÚSSIA NOS PROMETE

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"Não me lembro de ter criticado a cultura russa por ser “holística”, apenas por produzir tantos assassinos de russos. Na verdade não vejo nenhum “holismo”, nenhum senso de solidariedade comunitária, numa sociedade onde as pessoas se dedicam mais que em qualquer outro lugar do mundo, com a exceção da China, a matar seus compatriotas. E não me refiro só aos tempos do socialismo. Nas duas tabelas dos dez maiores assassinos em massa elaboradas pelo Prof. R. J. Rummel, uma para o Século XX, outra para toda a história anterior da humanidade, russos e chineses entram duas vezes: mataram como loucos desde que vieram ao mundo, e redobraram de fúria na virada do último século. Se os russos já estavam entre os campeões de violência antes do comunismo, continuam a ocupar esse posto depois dele. Segundo dados da revista polonesa Fronda – a mesma à qual o Prof. Dugin concedeu sua entrevista de 1998 –, oitenta mil russos morrem assassinados por ano, dez mil abortos são praticados a cada dia, a população diminui a olhos vistos e, embora sete milhões de casais não tenham filhos, a quantidade de adoções é tão irrisória que hoje há mais órfãos na Rússia do que ao término da II Guerra Mundial (quanta “solidariedade comunitária” em comparação com os americanos, campeões mundiais de adoções!). Não tenho nenhuma teoria histórico-sociológica para explicar esses fatos, mas pretender que tanta violência, tanta crueldade não tenha nenhuma raiz na cultura, que seja tudo culpa de estrangeiros malvados infiltrados no governo local, isto sim é que é “teoria da conspiração” da mais rasteira, da mais estúpida que se possa imaginar. Se o Prof. Dugin ainda insiste que tudo isso é culpa das “privatizações liberais” da era Yeltsin, que pare de jogar a culpa em estrangeiros e vá tomar satisfações do seu líder Vladimir Putin, o qual como chefe da comissão de privatizações naquela época, encheu de dinheiro os bolsos de seus colegas da KGB e aliás também os dele."
OLAVO DE CARVALHO RESPONDE A DUGIN


Nada que se diga sobre as relações entre política, ciência, moral e religião tem o mínimo indispensável de dignidade intelectual requerido para merecer alguma atenção, se não leva em conta o fato mais visível da História: todas as guerras de religião desde o início dos tempos, somadas, mataram muito menos gente do que as ideologias científicas modernas, socialismo e nazismo, mataram em  poucas décadas.  
http://www.olavodecarvalho.org/semana/130612dc.html

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"Revolucionários são doentes mentais. Os exemplos de sua incapacidade para lidar com a realidade como pessoas maduras e normais são tantos e tão gigantescos que seu mostruário não tem mais fim. Cito um dentre milhares. O sentimento de estar constantemente exposto à violência e à perseguição por parte da "direita" é um dos elementos mais fortes que compõem a auto-imagem e o senso de unidade da militância esquerdista. No entanto, se somarmos todos os ataques sofridos pelos esquerdistas desde a "direita", eles são em número irrisório comparados aos que os esquerdistas sofreram dos regimes e governos que eles próprios criaram. Ninguém no mundo perseguiu, prendeu, torturou e matou tantos comunistas quanto Lenin, Stálin, Mao Tsé Tung, Pol Pot e Fidel Castro. A militância esquerdista sente-se permanentemente cercada de perigos, e nunca, nunca percebe que eles vêm dela própria e não de seus supostos "inimigos de classe". Esse traço é tão evidentemente paranóico que só ele, isolado, já bastaria para mostrar a inviabilidade do debate racional com essas pessoas. "
URSS A MÃE DO NAZISMO

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Cumpre-se assim a profecia de Hegel, de que a vontade de transformação revolucionária não teria jamais outra expressão histórica senão “a fúria da destruição” (v. meu artigo “Uma lição de Hegel”, aqui publicado em 14 de novembro de 2008, UMA LIÇÃO DE HEGEL). Nessas condições, é óbvio que duzentos milhões de cadáveres, a miséria e os sofrimentos sem fim criados pelos regimes revolucionários não constituem objeção válida. O revolucionário faz a sua parte: destrói. Substituir o destruído por algo de melhor não é incumbência dele, mas da própria realidade. Se a realidade não chega a cumpri-la, isso só prova que ela ainda é má e merece ser destruída um pouco mais. A PROMESSA AUTOADIÁVEL

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UMA LIÇÃO DE HEGEL Quando o ego vivencia a negação abstrativa como uma experiência de liberdade, e a autodeterminação da vontade se apega a essa experiência, prossegue Hegel, “então temos a liberdade negativa, a liberdade no vazio, que se ergue como paixão e toma forma no mundo.” Vale a pena citar o parágrafo por extenso, tal a sua força analítica e profética:
“Quando [essa liberdade] se volta para a ação prática, ela toma forma na religião e na política como fanatismo da destruição – a destruição de toda a ordem social subsistente –, como eliminação dos indivíduos que são objetos de suspeita e a aniquilação de toda organização que tente se erguer de novo de entre as ruínas. É só destruindo alguma coisa que essa vontade negativa tem o sentimento de si própria como existente. É claro que ela imagina querer alcançar algum estado de coisas positivo, como a igualdade universal ou a vida religiosa universal, mas de fato ela não quer que esse estado se realize efetivamente, porque essa realização levaria a alguma espécie de ordem, a uma formação particularizada de organizações e indivíduos, ao passo que a autoconsciência daquela liberdade negativa provém precisamente da negação da particularidade, da negação de toda caracterização objetiva. Conseqüentemente, o que essa liberdade negativa pretende querer nunca pode ser algo em particular, mas apenas uma idéia abstrata, e dar efeito a essa idéia só pode consistir na fúria da destruição.”

(...) o movimento revolucionário diferencia-se pela constância com que, nas organizações e governos que cria, seus próprios membros se perseguem e se aniquilam uns aos outros com uma obstinação sistemática e em quantidades jamais vistas em qualquer outro tipo de comunidade humana ao longo de toda a história. A Revolução Francesa cortou mais cabeças de revolucionários que de padres e aristocratas. A Revolução Russa de 1917 não se fez contra o tzarismo, mas contra os revolucionários de 1905. O nazismo elevou-se ao poder sobre os cadáveres de seus próprios militantes, imolados ao oportunismo de uma aliança política na “Noite das Longas Facas” em 29 de junho de 1934. Mas seria uma ilusão imaginar que esses rituais sangrentos reflitam apenas o furor passageiro das hecatombes revolucionárias. Uma vez consolidados no poder, os partidos revolucionários redobram de violência, movidos pela suspeita paranóica contra seus próprios membros, matando-os aos milhões e dezenas de milhões com uma sanha que ultrapassa tudo o que os mais violentos próceres da reação jamais pensaram em fazer contra eles. Nenhum ditador de direita jamais prendeu, torturou e matou tantos comunistas quanto os governos da URSS, da China, do Vietnã, do Camboja, da Coréia do Norte e de Cuba. As lágrimas de ódio que sobem à face dos militantes de esquerda quando falam de Francisco Franco, de Augusto Pinochet ou mesmo da brandíssima ditadura brasileira, não expressam senão um mecanismo histérico de autodefesa moral – a “repressão da consciência”, como a chamava Igor Caruso –, a projeção inversa das culpas incalculavelmente maiores que o movimento revolucionário tem para com milhões de seus próprios fiéis.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/081114dc.html

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Um leitor, todo empombado de falsa ciência, me escreve que o comunismo não foi mais violento do que as guerras de religião, o Santo Ofício, a queima de bruxas ou a Noite de S. Bartolomeu. Com aquele ar sabe-tudo de professorzinho de ginásio, cita o horror de Montaigne ante a crueldade das guerras civis de seu tempo e conclui que "a violência sempre esteve presente nas diferentes fases da história". Nada como uma frase-feita para um brasileiro brilhar falando do que não sabe. Nada como um belo chavão para igualar, numa pasta verbal uniforme, as mais prodigiosas diferenças. A Inquisição espanhola, o tribunal mais cruel de que se teve notícia antes do século XX, matou 20 mil pessoas ao longo de quatro séculos. O governo leninista completou cifra idêntica em poucas semanas. Ademais, quase todos os exemplos de crueldade em massa observados ao longo da história se deram por ocasião de guerras, seja entre estados, tribos ou grupos religiosos. A repressão soviética foi o primeiro caso de violência estatal permanente contra cidadãos desarmados, em tempo de paz. O exemplo proliferou. Quando os alemães começaram a enviar judeus a Auschwitz, 20 milhões de russos já tinham sido mortos pelo governo soviético. Mesmo ao término da sua obra macabra, em 1945, o nazismo, com toda a máquina genocida montada para esse fim, não tinha conseguido igualar a produtividade da indústria soviética da morte.
LÓGICA DA CANALHICE

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DOENÇA MORAL HEDIONDA  (...) Essa realidade pode ser formulada em termos simples e inequívocos: quanto maior a dose de controle estatal, mais miséria, mais opressão, mais sofrimento; quanto maior o índice de liberdade econômica, mais prosperidade, mais respeito aos direitos humanos, mais oportunidades para uma vida digna oferecidas a faixas mais extensas da população. Qualquer esquerdista intelectualmente capacitado a ler uma publicação desse tipo tem, diante dela, no mínimo a obrigação de ficar em dúvida quanto à superioridade moral excelsa que a propaganda política atribui ao socialismo e de moderar um pouco aquele tom de certeza absoluta e inquestionável com que sempre atribui ao adversário, pelo simples fato de ser pró-capitalista, as piores e mais baixas intenções. Na mais modesta das hipóteses, uma consciência moral tão elevada quanto aquela que se arrogam os esquerdistas deveria ter ao menos um pouquinho de senso da verdade, ao menos um pouquinho da humildade necessária para admitir os fatos e tirar alguma conseqüência deles.
Mas isso está infinitamente acima do que se pode esperar dessas criaturas. Quanto mais deploráveis os resultados econômicos do socialismo, quanto maior a dose de crimes e violências necessários para produzi-los, tanto mais enfática a alegação de superioridade, tanto mais inabalável o sentimento de possuir o monopólio da bondade humana, tanto mais virulento o discurso esquerdista contra o capitalismo e seus defensores. Quanto mais extensas as provas do seu erro, tanto mais arraigada e intolerante a sua certeza, tanto menor a sua disposição de conceder ao adversário o benefício da dúvida ou até mesmo o direito à palavra, que com a maior desenvoltura lhe cassam ao mesmo tempo que, numa apoteose de cinismo, o rotulam de dogmático e intolerante.
Observar esse contraste, repetidamente, ao longo dos anos, é ser arrastado a uma conclusão que a alma rejeita, mas que a consciência impõe inexoravelmente: o socialismo não é uma opinião política como qualquer outra, é uma doença do espírito, uma deformidade moral hedionda, pertinaz e dificilmente curável.
A observação pessoal é confirmada por estudos consistentes como “La Fausse Conscience”, Joseph Gabel, “Intellectuals”, de Paul Johnson, “Modernity Without Restraint”, de Eric Voegelin, “Fire in the Minds of Men”, de James Billington e outros tantos inumeráveis.
Não há nada de estranho em que o mesmo diagnóstico se aplique ipsis litteris ao nazifascismo, já que este não passa de uma variante interna do socialismo -- obviedade histórica que na época dos fatos era universalmente conhecida e que só a propaganda maciça pode ter apagado da memória pública ao menos em alguns países. Nem é de espantar que, observados de perto, na escala de suas atitudes pessoais, os mais destacados expoentes da ideologia socialista se revelem invariavelmente personalidades cruéis, sem moral, sem amor ao próximo, sem o mínimo de sentimentos humanos nem mesmo por seus familiares e amigos. Estudem as biografias de Karl Marx, de Lênin, de Stalin, de Mao-Tsé-Tung, de Pol-Pot, de Fidel Castro – sobretudo os depoimentos do médico pessoal de Mao e os das filhas de Stalin e Castro -- e vejam se há algum exagero em chamar esses indivíduos de monstros, ou de perversos os que os admiram.
Quem quer que, conhecendo esses fatos, ainda julgue que o oceano de crueldade e sofrimento produzido por esses personagens e pelos movimentos que lideraram é preferível aos “males do capitalismo”, decididamente não tem senso de proporções, não tem maturidade intelectual ou humana bastante para ser admitido como interlocutor respeitável num debate de idéias. Desgraçadamente, é justamente esse o tipo de indivíduo que hoje dá o tom das discussões nacionais e se arroga, com sucesso, o papel de medida-padrão das virtudes humanas, à luz da qual devem ser julgados todos os atos, seres e situações. A covardia e o despreparo gerais da classe dominante no Brasil fizeram dela a cúmplice ao menos passiva da ascensão desses celerados ao primeiro escalão da hierarquia social, de onde hoje é quase impossível removê-los
http://www.olavodecarvalho.org/semana/050919dc.htm

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"Declaro claramente que Marx foi conscientemente um intelectual embusteiro com o propósito de manter uma ideologia que permitiria a ele apoiar ação violenta contra seres humanos, com uma demonstração de indignação moral." Eric Voegelin, Reflexões Autobiográficas 


OLAVO DE CARVALHO - Os primeiros cálculos do "Livro Negro do Comunismo" estão superados: hoje sabe-se que as vítimas do tempo de Stalin foram sessenta milhões e não vinte milhões, o que somado às dos demais regimes comunistas chega a um total de 140 milhões. Todos os partidos comunistas TÊM de ser colocados fora da lei e seus responsáveis devem ser punidos por apologia do genocídio.

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OLAVO DE CARVALHO "Red Holocaust", de Steve Rosefielde (Routledge, 2010), é provavelmente o mais completo e rigoroso estudo sobre o genocídio promovido pelos regimes comunistas. Seu capítulo mais impressionante é a descrição de como, DURANTE MEIO SÉCULO, os cientistas sociais do Ocidente fizeram tudo para esconder os dados sobre o morticínio.

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O TAMANHO DO CRIME - O total sobe a aproximadamente 205 milhões de mortos. Tudo ao longo de um só século.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/090219dc.html
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OLAVO DE CARVALHO "A aliança sagrada entre gayzistas e assassinos de gays, entre feministas e escravizadores de mulheres, é o fenômeno mais ostensivamente patológico dos nossos tempos. Que princípios e ideais essa gente pode ter em comum, senão o puro ódio, ódio a uma civilização que lhes deu, mais que qualquer outra em qualquer tempo e lugar, liberdade, bem-estar, proteção e segurança?" https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2017/01/25/2412017/
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A CULTURA DO GENOCÍDIO  Ao mostrar que toda a técnica dos campos de concentração e do extermínio em massa foi inventada pelos comunistas e só tardiamente copiada pelos nazistas mediante convênio com o governo soviético, Snore faz picadinho de qualquer tentativa de atribuir a crueldade nazista a alguma causa especificamente alemã. Os fatores culturais assinalados na tese número 1 explicam a emergência de um movimento nacionalista de tipo místico e irracionalista, mas não a extensão e a brutalidade quase inimaginável de seus crimes. Afinal, movimentos de inspiração idêntica surgiram em muitas outras partes do mundo sem ter por isso recorrido sistematicamente ao genocídio como técnica de governo. O próprio fascismo italiano, com toda a rigidez fanática do seu autoritarismo, nada fez de comparável ao Holocausto, e, segundo conhecedores habilitados como Hannah Arendt e Miguel Reale, não pode nem mesmo ser enquadrado legitimamente na categoria do "totalitarismo", de vez que o governo de Mussolini jamais tentou sequer obter o controle total da sociedade italiana e, bem ao contrário, tolerou a existência de dois poderes concorrentes: a Igreja e a monarquia. O emprego sistemático do genocídio como instrumento de governo foi invenção comunista. O que aconteceu na Alemanha foi a fusão deliberada de um imaginário de tipo nacionalista-místico com a técnica comunista de governo. Essa foi a originalidade de Hitler, até na opinião dele próprio. Ao declarar que toda a sua luta se inspirava diretamente em Karl Marx, ele não se referia, naturalmente, à mitologia patriótica do nazismo, mas à organização socialista da economia e sobretudo ao emprego sistemático do terror genocida. Hitler fundiu Mussolini com Lênin, e a parte genocida da mistura não veio do primeiro componente.
Um dos depoimentos mais importantes de The Soviet Story é o de George Watson, um professor de literatura que se especializou na pesquisa das fontes textuais do socialismo. Autor de um importante estudo sobre The Lost Literature of Socialism, que infelizmente não é citado no filme, Watson descobriu que, antes de Marx e Engels, nenhum ideólogo de qualquer espécie havia jamais proposto a liquidação de "povos inferiores" (expressão do próprio Marx) como prática deliberada e condição indispensável para a instalação de um novo regime. Nem mesmo Maquiavel havia pensado numa coisa dessas. O genocídio é criação sui generis do movimento socialista, e sete décadas se passaram antes que uma dissidência interna desse movimento desse origem ao fascismo e depois ao nazismo, que tardiamente adotou a fórmula do morticínio salvador então já posta em prática por Lênin na URSS.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/090120dc.html

A SÍNDROME DE AL CAPONE (1) Quem são os campeões absolutos na produção de discursos de indignação moral no mundo? Os comunistas. (2) Quem são os campeões absolutos na prática do genocídio, da tortura, das prisões em massa, do assassinato de inimigos políticos, da escravização de populações inteiras? Também os comunistas. Há nisso, é claro, um elemento de premeditação manipulatória: “Xingue-s do que você é, acuse-os do que você faz.” Mas isso é só na cabeça dos mandantes supremos, dos engenheiros sociais pavlovianos, dos próceres da KGB, da Stasi ou da DGI. Nas almas dos militantes, o que veio de cima como truque publicitário se converte em reação emocional espontânea, num modo de ser e de sentir habitual e automático, sem premeditação alguma: cada um deles sente que esmigalhar as cabeças dos adversários é uma obrigação moral sublime, uma graça santificante.
http://www.olavodecarvalho.org/a-sindrome-de-al-capone/

A AUTORIDADE RELIGIOSA DO MAL - Teorias como o “contrato social” de Rousseau, a “mais-valia” de Marx, a “consciência possível” de Lukács, a “personalidade autoritária” de Max Horkheimer, etc., já viraram poeira atômica no laboratório crítico e hoje só sobrevivem como capítulos exemplares na história da pseudociência universal. Não é preciso nenhum argumento ad hominem para dar cabo do que já está morto. O que é quase inevitável é que a visão de tamanha miséria intelectual somada à baixeza moral das intenções e à natureza catastrófica dos efeitos acabe por suscitar a pergunta: Como foi possível que idéias tão inconsistentes, tão maldosas e tão desastradas tenham adquirido a autoridade moral de que ainda desfrutam nos setores nominalmente mais cultos da população? https://conspiratio3.blogspot.com/2023/05/olavo-de-carvalho-forca-diabolica-que.html

 
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OLAVO DE CARVALHO - "Não se esqueçam: em TODOS os países onde o comunismo foi implantado, o povo estava maciçamente CONTRA, e nada pôde fazer. A violência, o cinismo e a determinação da elite revolucionária não têm limites. Combatê-la com meias-medidas é fortalecê-la."

OLAVO DE CARVALHO - Não há limites para a mendacidade, a malícia, a perversidade e o grotesco da mente revolucionária. Seu único deus é o Poder, sua única moral é a da vitória a todo preço. O resto é jogo dialético para estontear o adversário.
Continuem confiando nessa gente e ela lhes roubará tudo, a liberdade, a bolsa, a vida e o último resíduo de dignidade, como roubou no Leste Europeu e em Cuba. E, se vocês acham que existe algum esquerdista mais honesto que o outro, não estão de todo errados: o antecessor é quase sempre um pouco menos canalha do que o sucessor.

COMUNISMO - "Em seus mais de oitenta anos de história, tudo o que o Partido Comunista Chinês tocou foi marcado por mentiras, guerras, fome, tirania, massacre e terror. As crenças e os valores tradicionais foram violentamente destruídos. Os conceitos éticos e as estruturas sociais originais foram desintegrados pela força. A empatia, o amor e a harmonia entre as pessoas se evaporaram, vítimas das lutas e do ódio. Veneração e apreço pelos Céus e pela Terra foram substituídos por um desejo arrogante de “lutar contra os Céus e a Terra”. O resultado foi um total colapso do sistema social, moral e ecológico, uma profunda crise para o povo chinês e, de fato, para a humanidade. Todas essas calamidades foram provocadas por meio do planejamento deliberado, organização e controle do PCC."

"Fomos induzidos a aceitar a idéia de que o comunismo é uma expressão legítima de ação política. A verdade é que o comunismo é uma quadrilha criminosa. É um erro tratar a comunismo como partido político. Grupos políticos resolvem seus problemas entrando em negociações, participando de conferências e trabalhando suas diferenças com compromissos de boa-fé que todos os partidos devem cumprir. Esse procedimento nunca funcionou com os comunistas, pois eles usam de engano, desprezo pelas leis, violação de tratados, intimidação, subversão e revoltas como ferramentas básicas de conquista. É isso o que torna o comunismo uma quadrilha criminosa." Skousen "O Comunista Exposto", página 316

OLAVO DE CARVALHO - "Truth Decay, Segundo os sábios da Rand Corporation, uma das causas desse fenômeno é a "declining trust in formerly respected sources of factual information". Isso é uma inversão completa. O problema não é o declínio da confiança NAS fontes, e sim o da confiabilidade DAS fontes."
"A esquerda mundial tem a mentira e a desinformação no sangue. Onde quer que ela se torne dominante, haverá Truth Decay."

OLAVO DE CARVALHO · Vencer os comunolarápios não basta. É preciso bani-los da vida pública PARA SEMPRE. Entenderam? PARA SEMPRE. E só há um meio de fazer isso: Não deixar que a velha geração esqueça e as novas gerações ignorem o que eles fizeram. Os crimes inumeráveis que eles cometeram -- e os muitos outros que preparavam -- garantiram para eles o direito à imortalidade: a imortalidade da vergonha, do opróbrio e da desonra. Negar-lhes isso é fazer-lhes uma tremenda injustiça.

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Esta ditadura da Nomenklatura custa caro à URSS. De um ponto de vista histórico, houve, de início, espantosas perdas em vidas humanas. O professor I. A. Kurganov calculou a diferença entre a cifra teórica da população, correspondente a uma evolução demográfica normal, e os números reais, para o período de 1917-1959: avaliou-a em 110 milhões de almas. Tal é o tributo em vidas humanas que o país teve que pagar à ditadura da Nomenklatura. Mais da metade dessas vítimas foram assassinadas, executadas, aniquiladas nos campos de concentração ou morreram de fome.  (Michael  S. Volensky - A Nomenklatura )

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TROTSKY - A ESQUERDA SEM ESCRÚPULOS
https://youtu.be/1L4ZpEz45kA
Mas a mentira e a violência "em si mesmas" não são condenáveis? Certamente, tanto quanto a sociedade dividida em classes que as gera. Uma sociedade sem contradições sociais será, naturalmente, uma sociedade sem mentiras e sem violência. Não existe, porém, outro meio de construir uma ponte até essa sociedade a não ser por meios revolucionários, ou seja, violentos. A própria revolução é um produto da sociedade de classes, da qual carrega, necessariamente, os traços. Do ponto de vista das "verdades eternas", a revolução é, obviamente, "contrária à moral". Mas isso significa apenas que a moral idealista é contra-revolucionária, isto é, está a serviço dos exploradores.
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-n%C3%A3o-Inseridos-nas-Delibera%C3%A7%C3%B5es-da-ONU/leon-trotski-a-nossa-moral-e-a-deles-1938.html  


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O PODER É A MOEDA, O VALOR MÁXIMO NUM SISTEMA COMUNISTA
"Pode-se dizer que o poder, seja material, intelectual ou econômico, é parte de toda luta, e até de toda ação social humana. Também se poderia dizer que em toda política, o poder ou a luta para conseguir o poder, são o problema e o objetivo básicos. Nisso ainda há um pouco de verdade.  Mas o comunismo contemporâneo não é apenas esse poder, é algo mais - reveste-se de uma forma particular, unindo em si o CONTROLE DAS IDÉIAS, DA AUTORIDADE E DA PROPRIEDADE.  É UM PODER QUE SE TORNOU UMA FINALIDADE EM SI MESMO."
"O poder é o mais importante, em todas as três fases. Na revolução ele é necessário para tomar o governo. Na construção do socialismo, para criar um novo sistema. Hoje o poder preserva o sistema. Durante esse desenvolvimento, da primeira à terceira fase, a quintessência do comunismo, o poder, deixou de ser um meio para se transformar num fim em si mesmo. Na verdade, ele se sempre foi, mais ou menos, o objetivo final, mas os líderes comunistas, julgando que através do poder como meio poderiam atingir a finalidade ideal, não acreditavam que ele, em si mesmo fosse uma finalidade. Exatamente porque servia de meio para a transformação utópica da sociedade, ele teria de se transformar num fim em si mesmo e no objetivo mais importante do comunismo. Poderia parecer um meio nas primeiras fases, mas já não se poderia ocultar, porém, que na terceira fase é o verdadeiro objetivo principal e a essência do comunismo. ... O poder é o alfa e o ômega do comunismo contemporâneo, mesmo quando ele procura evitá-lo.  Idéias, princípios filosóficos e considerações morais, a nação e o povo, sua história, em parte até mesmo a propriedade, podem ser sacrificados e alterados, mas não o poder. ... Por meio do poder, exercem-se os privilégios materiais e o direito de propriedade da classe dominante sobre os bens nacionais. O poder determina o valor das idéias e suprime ou permite a expressão delas. "
( Milovan Djilas,  A NOVA CLASSE) 


 É UM SISTEM FEITO POR PSICOPATAS, PARA PSICOPATAS.    
"O efeito da ideologia marxista é precisamente colocar o Estado comunista no caminho da dominação. Ninguém acredita que ele deveria dominar, muito menos aqueles que se desculpam por seus, "erros" e "desvios". Nem qualquer cidadão de um Estado cornunista deseja aumentar seu poder de forma tão alarmante. Mas ninguém sabe como pará-lo, já que nenhuma razão para pará-lo pode ser proferida sem penalidade instantânea. (...) o propósito da ideologia é precisamente fazer a crença irrelevante para a ação, cerrar os lugares nos quais a discussão racionalizada poderia entrar, e alçar toda ação para um objetivo único. A máquina de Estado do comunismo não está somente fora de controle e acima de toda reprovação: está também atada a um objetivo impessoal de proporções monumentais, do qual ela pode ser demovida somente pela força."    Roger Scruton

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Ao contrário do catolicismo, o comunismo não tem uma doutrina. Enganam-se os que supõem que ele a tem. O catolicismo é um sistema dogmático perfeitamente definido e compreensível, quer teologicamente, quer sociologicamente. O comunismo não é um sistema: é um dogmatismo sem sistema — o dogmatismo informe da brutalidade e da dissolução. Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós. O comunismo não é uma doutrina porque é uma antidoutrina, ou uma contradoutrina. Tudo quanto o homem tem conquistado, até hoje, de espiritualidade moral e mental — isto é de civilização e de cultura —, tudo isso ele inverte para formar a doutrina que não tem. 
Fernando Pessoa, in 'Ideias Filosóficas'

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A psicose da Revolução Cultural trouxe assassinato e canibalismo a esta pequena cidade na China
“O canibalismo não foi causado por questões econômicas, foi oriundo de eventos políticos, ódio político, ideologias políticas, rituais políticos”
https://www.epochtimes.com.br/a-psicose-da-revolucao-cultural-trouxe-assassinato-e-canibalismo-a-esta-pequena-cidade-na-china
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O ESQUERDISMO AFRONTA A NATUREZA HUMANA - A MENTE ESQUERDISTA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/03/o-esquerdismo-afronta-natureza-humana.html
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COMUNISMO É PSICOPATIA REVESTIDA DE IDEOLOGIA - ENTREVISTA COM ALLAN DOS SANTOS
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/08/comunismo-e-psicopatia-revestida-de.html
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NINGUÉM MATOU MAIS COMUNISTAS QUE OS PRÓPRIOS COMUNISTAS
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/11/ninguem-matou-mais-comunistas-que-os.html
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"Ou seja, quando marxistas controlam estados, o marxismo é mais letal do que todas as guerras do século XX combinadas, inclusive a Primeira e a Segunda Guerra Mundial e as Guerras da Coréia e do Vietnã." MÁQUINA DE ASSASSINAR
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O ÓDIO MOVE A REVOLUÇÃO - FRASES DE CHE
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/07/o-odio-move-revolucao-frases-de-che.html
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ÓDIO, TERRORISMO E TRAIÇÃO FAZEM PARTE DO SOCIALISMO - CITAÇÕES ELUCIDATIVAS - OLAVO DE CARVALHO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/01/odio-e-terrorismo-fazem-parte-do.html  
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NINGUÉM MATOU MAIS COMUNISTAS QUE OS PRÓPRIOS COMUNISTAS
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/11/ninguem-matou-mais-comunistas-que-os.html
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"DETURPARAM MARX" - FALÁCIAS E ARMADILHAS ESQUERDISTAS
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/12/deturparam-marx-algumas-armadilhas.html
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MENTALIDADE REVOLUCIONÁRIA
http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/13970-alguns-tracos-da-mente-revolucionaria.html
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O PARADOXO ESQUERDISTA
http://www.olavodecarvalho.org/semana/060807dc.html
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ESQUERDA SEM LEI
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/03/ideologia-e-censura-e-outras-reflexoes.html
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A guerra assimétrica é a sistematização militar da máxima enunciada em 1792 pelo deputado Collot d'Herbois, na Convenção francesa: "Tudo é permitido a quem age a favor da revolução". http://www.olavodecarvalho.org/semana/040520fsp.htm
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COMUNISMO É ASSIM
Segundo a publicação, Yong-jin foi executado por ter caído no sono durante uma reunião presidida por Kim Jong-un. Já Hwang foi culpado por propor políticas vistas como uma afronta ao ditador. O jornal afirmou que os relatos foram feitos por uma “fonte secreta” na Coreia do Norte, com “conhecimento especial” sobre o regime.
http://veja.abril.com.br/mundo/coreia-do-norte-executa-oficiais-por-ameaca-a-kim-jong-un/




A DESONESTIDADE INTELECTUAL É PARTE DO DEBATE ESQUERDISTA

COMO DEBATER COM ESQUERDISTAS OLAVO DE CARVALHO
Os liberais e conservadores deste país nunca hão de tirar o pé da lama enquanto continuarem acreditando que nada mais os separa dos esquerdistas senão uma divergência de idéias, apta a ser objeto de polidas discussões entre pessoas igualmente honestas, igualmente respeitáveis. A diferença específica do movimento revolucionário mundial é que ele infunde em seus adeptos, servidores e mesmo simpatizantes uma substância moral e psicológica radicalmente diversa daquela que circula nos corações e mentes da humanidade normal. O revolucionário sente-se membro de uma supra-humanidade ungida, portadora de direitos especiais negados ao homem comum e até mesmo inacessíveis à sua imaginação. Quando você discute com um esquerdista, ele se apóia amplamente nesses direitos, que você ignora por completo. A regra comum do debate, que você segue à risca esperando que ele faça o mesmo, é para ele apenas uma cláusula parcial num código mais vasto e complexo, que confere a ele meios de ação incomparavelmente mais flexíveis que os do adversário. Para você, uma prova de incoerência é um golpe mortal desferido a um argumento. Para ele, a incoerência pode ser um instrumento precioso para induzir o adversário à perplexidade e subjugá-lo psicologicamente. Para você, a contradição entre atos e palavras é uma prova de desonestidade. Para ele, é uma questão de método. A própria visão do confronto polêmico como uma disputa de idéias é algo que só vale para você. Para o revolucionário, as idéias são partes integrantes do processo dialético da luta pelo poder; elas nada valem por si; podem ser trocadas como meias ou cuécas. Todo revolucionário está disposto a defender “x” ou o contrário de “x” conforme as conveniências táticas do momento. Se você o vence na disputa de “idéias”, ele tratará de integrar a idéia vencedora num jogo estratégico que a faça funcionar, na prática, em sentido contrário ao do seu enunciado verbal. Você ganha, mas não leva. A disputa com o revolucionário é sempre regida por dois códigos simultâneos, dos quais você só conhece um. Quando você menos espera, ele apela ao código secreto e lhe dá uma rasteira.
Você pode se escandalizar de que um desertor das tropas nacionais seja promovido a general post mortem enquanto no regime que ele desejava implantar no país o fuzilamento sumário é o destino não só dos desertores, mas de meros civis que tentem abandonar o território. Você acha que denunciando essa monstruosa contradição acertou um golpe mortal nas convicções do revolucionário. Mas, por dentro, ele sabe que a contradição, quanto menos explicada e mais escandalosa, mais serve para habituar o público à crença implícita de que os revolucionários não podem ser julgados pela moral comum. A derrota no campo dos argumentos lógicos é uma vitória psicológica incomparavelmente mais valiosa. Serve para colocar a causa revolucionária acima do alcance da lógica.
Você não pode derrotar o revolucionário mediante simples “argumentos”. A eles é preciso acrescentar o desmascaramento psicológico integral de uma tática que não visa a vencer debates, mas a usar como um instrumento de poder até mesmo a própria inferioridade de argumentos. Em cada situação de debate é preciso transcender a esfera do confronto lógico e pôr à mostra o esquema de ação em que o revolucionário insere a troca de argumentos e qual o proveito psicológico e político que pretende tirar dela para muito além do seu resultado aparente.
Mas isso quer dizer que o único debate eficiente com esquerdistas é aquele que não consente em ficar preso nas regras formais num confronto de argumentos, mas se aprofunda num desmascaramento psicológico completo e impiedoso. Provar que um esquerdista está errado não significa nada. Você tem é de mostrar como ele é mau, perverso, falso, deliberado e maquiavélico por trás de suas aparências de debatedor sincero, polido e civilizado. Faça isso e você fará essa gente chorar de desespero, porque no fundo ela se conhece e sabe que não presta. Não lhe dê o consolo de uma camuflagem civilizada tecida com a pele do adversário ingênuo.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/070620dce.html

PARA ELES A QUESTÃO NÃO É A VERDADE E SIM O PODER

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FALSOS RELATIVISTAS - As ideias dos ativistas quase nunca significam o que dizem. Por baixo do seu conteúdo ostensivo escondem um objetivo estratégico que, no plano histórico, virá a constituir seu único conteúdo efetivo quando o jogo dialético das ideias e das ações tiver atingido seu resultado. Assim, por exemplo, durante anos o relativismo serviu de navio quebra-gelo para demolir  resistências a propostas que, por sua vez, nada tinham de relativistas – eram, ao contrário, as mais absolutistas e intransigentes que se pode imaginar.
Note-se que é impossível discutir o relativismo em teoria sem subscrevê-lo ao menos em parte e implicitamente: toda ideia que é aceita como objeto de refutação lógica adquire, ipso facto, o estatuto de doutrina intelectualmente respeitável, digna de atenção acadêmica. 
Bombardear o mundo acadêmico com um constante assalto relativista aos princípios e valores pode não persuadir ninguém a endossar o relativismo doutrinal, mas habitua todos a praticar, com relação a ele, a quota de relativismo imprescindível a qualquer discussão. 
Com alguns anos desse tratamento, o mais dogmático dos tradicionalistas está amestrado para entrar no debate com menos disposição de vencê-lo que de provar que é  "tolerante" e "aberto" – compromisso do qual o oponente está automaticamente dispensado. Em vez de discutir o relativismo, é preciso exigir do relativista as provas de que adere a essa doutrina com sinceridade, de que concede aos dois lados o atenuante relativista em vez de usá-lo apenas como uma arma provisória para diluir as resistências do adversário e em seguida impor-lhe alguma exigência absolutista a intolerante, imunizada a priori contra qualquer cobrança relativista.              
Qualquer um pode perceber que gayzistas, feministas, abortistas e tutti quanti nunca teriam espaço na sociedade se este não tivesse sido aberto antecipadamente pela invasão relativista, mas que, na mesma medida, entram em campo livres de qualquer obrigação relativista e armados do mais rígido absolutismo.
Você conhece algum gayzista, feminista ou abortista disposto a concordar que as exigências do seu grupo têm valor relativo, que as crenças de seus adversários têm uma parcela de razão e devem ser tão respeitadas quanto as dele? Já viu algum reconhecer ao menos em tese o direito de combater suas propostas sem medo de represálias?
No entanto, nenhum deles teria tido sequer a chance de ser ouvido com atenção e respeito se a vanguarda relativista não tivesse antes minado a intransigência dos seus adversários. Servem-se do relativismo como de uma gazua: quando a porta está arrombada, mudam  instantaneamente de conversa e tratam de condenar como crime qualquer tentativa de relativizar a autoridade das suas exigências.
Para dizer a verdade, raramente ou nunca se vê um relativista genuíno, sincero, que continue relativista quando isto já não convém à sua política, ou que conceda ao adversário as mesmas salvaguardas relativistas sob as quais ele se abriga. Praticamente todo relativismo em circulação hoje em dia é falso, é pura armadilha.
É estúpido perder tempo discutindo o conteúdo abstrato de uma teoria na qual seu porta-voz mesmo não acredita, de uma teoria que ele simplesmente emprega como ferramenta provisória para abrir caminho para um projeto político inteiramente diverso e até oposto. Se uma teoria é somente camuflagem, é óbvio que ela não tem nenhum conteúdo em si mesma, que seu único sentido real é a proposta na qual pretende desembocar tão logo o adversário abra a guarda.
Nesses casos, a coisa inteligente a fazer é recusar peremptoriamente o debate nos termos em que o espertalhão o coloca e, em vez disso, desmascarar logo a proposta política subjacente, junto com o ardil que a prepara e camufla.  É claro que a passagem do rodeio relativista à exigência totalitária não é repentina, mas sempre gradual e, idealmente, insensível. Mas, quando o processo se completa, é tarde para denunciar retroativamente a desconversa relativista que o preparou.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/130325dc.html

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O relativismo militante é um véu de análise racional feito para camuflar a imposição, pela força, de uma vontade irracional. Sua função é cansar, esgotar e calar a inteligência para abrir caminho ao “Triunfo da Vontade”. É um método de discussão inconfundivelmente nazista.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/060105jb.htm

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A PATOCRACIA E SUA IDEOLOGIA
"Os adeptos de tais idéias tendem a perder de vista o fato de que os meios utilizados, e não os somente fins, serão decisivos para o resultados de suas atividades. Sempre que buscam por métodos de ação excessivamente radicais, ainda convencidos de que estão servindo à sua idéia, eles não percebem que seu objetivo foi alterado. O princípio "os fins justificam os meios" abre a porta para um tipo de pessoa diferente, para a qual a grande idéia é útil para o propósito de libertá-la da pressão desconfortável proveniente dos costumes do homem normal. Toda grande ideologia, assim, é um perigo, principalmente para mentes pequenas. Contudo, todo grande movimento social, e sua respectiva ideologia, pode se tornar um hospedeiro sobre o qual alguma patocracia inicia sua vida parasitária." (PONEROLOGIA - ANDREW LOBACZEWSKI)
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COINCIDÊNCIAS - "O crescimento do banditismo veio junto com a ascensão política da esquerda, mas isso é mera coincidência. As gangues do morro foram adestradas em técnicas de guerrilha urbana pelos terroristas presos na Ilha Grande, mas é mera coincidência. Hoje são treinadas pelos guerrilheiros das Farc, mas é também coincidência. As Farc e o PT têm uma estratégia comum traçada nas assembléias do Foro de São Paulo? Coincidência. Toda prisão de narcoguerrilheiros ou seqüestradores estrangeiros vem seguida da imediata formação de um círculo de solidariedade e proteção entre seus correligionários da esquerda local? Coincidência, é claro. Se a epidemia de violência urbana cresceu junto com as ONGs de defesa dos direitos dos delinqüentes, alimentadas por poderosas fundações internacionais, quem verá algo mais que uma estúpida coincidência? Acossada pelos ataques da mídia e temerosa de infringir o decálogo politicamente correto, a polícia recua e entrega as cidades ao império dos bandidos, mas, uma vez mais, é pura coincidência. Todos os teóricos do comunismo ensinam que fomentar um estado de desordem e anomia é a melhor maneira de concentrar o poder nas mãos de um partido revolucionário, mas, se tudo se passa exatamente assim no Brasil, é coincidência, coincidência, coincidência e nada mais. "
http://www.olavodecarvalho.org/semana/060302jb.htm
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MEIOS E FINS - MILOVAN DJILAS http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/11/meios-e-fins-milovan-djilas.html
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O QUE É SOCIALISMO? O SOCIALISMO REAL - CRIMES E ARGUMENTAÇÕES DESONESTAS - OLAVO DE CARVALHO
"Nenhum ser humano intelectualmente são tem o direito de apegar-se tão obstinadamente a uma idéia ao ponto de exigir que a humanidade sacrifique, no altar das suas promessas, não apenas a inteligência racional, mas o próprio instinto de sobrevivência.Tamanha incapacidade ou recusa de aprender denuncia, na mente do socialista, o rebaixamento voluntário e perverso da inteligência a um nível infra-humano, a renúncia consciente àquela capacidade de discernimento básico que é a condição mesma da hominidade do homem. Ser socialista é recusar-se, por orgulho, a assumir as responsabilidades de uma consciência humana."
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/10/o-que-e-socialismo-olavo-de-carvalho.html 

"DETURPARAM MARX" - FALÁCIAS E ARMADILHAS ESQUERDISTAS http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/12/deturparam-marx-algumas-armadilhas.html

COMUNISMO - O PODER ATRAVÉS DO CRIME - OLAVO DE CARVALHO
https://www.youtube.com/watch?v=3HPjX6IV8B8

A MENTIRA ESQUERDISTA PRETENDE APAGAR A DIFERENÇA ENTRE VERDADE E MENTIRA - OLAVO DE CARVALHO
http://conspiratio3.blogspot.com/2016/09/a-mentira-esquerdista-pretende-eliminar.html

COMUNISMO É PERVERSÃO VENDIDA COMO GRANDE IDEAL - OLAVO DE CARVALHO
https://youtu.be/T_SEJS22RBQ

LÊNIN SÓ SABIA UM VERBO: MATAR! - ESSE É O RESPEITO COMUNISTA PELO SER HUMANO
https://youtu.be/d1l9xUtGCfg

A VERDADEIRA META COMUNISTA: A NOVA CLASSE
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/12/nomenklatura-de-burocratas-milovan.html

Citação do LIVRO NEGRO DO COMUNISMO -  "Nem adianta dizer que a utopia socialista não se realizou na Rússia, mas realizar-se-ia alhures. Há uma brutalidade implícita no marxismo-leninismo, que se manifestou tanto no socialismo louro da Europa Oriental como no socialismo moreno do Caribe, no socialismo negro dos africanos e no socialismo amarelo da China e do Vietnã. A violência é a natureza da besta."  Roberto Campos

OLAVO DE CARVALHO - O artigo do Duguin é uma mistura genial de veracidade e mendacidade. Tudo o que ele diz que o governo americano planeja fazer é sensato e realista. Só falta o detalhe essencial : foram os russos e seus aliados islâmicos que colocaram o Obama no governo para que ele fizesse exatamente o que agora o Duguin o acusa de fazer, e assim desgraçasse de vez os EUA para a glória da Santa Rússia e do Califado. ISSO ele não diz, precisamente porque é o principal da questão. Hoje em dia, ninguém, como Duguin, sabe com tanta destreza dar ares de discurso científico a um discurso de agente político, aliás muito mal intencionado.  * Provocar uma guerra para perdê-la. Essa é a missão do Obama. Evitar a guerra e sanear as relações com a Rússia. Esta é a missão do Trump. A Rússia leva vantagem nas duas hipóteses, mas os EUA só sobrevivem na segunda.  *  Enquanto o Obama fala de guerra nuclear, o Trump fala de regularizar as relações com a Rússia na base do interesse comercial. A Rússia precisa, por enquanto, de um belicista no governo americano, seja para provocar uma guerra e perdê-la, seja só para arruinar mais um pouco a reputação dos EUA e consagrar novamente a Rússia como campeã da paz, exatamente como nos tempos de Stalin. Mas a guerra é um plano arriscado, e sem dúvida o Putin se sentirá aliviado se puder evitá-la. É ÓBVIO que ele tem de preferir o Trump. Ninguém constrói um espantalho para dizer que é bonito.  *  O Obama removeu 200 comandantes militares. Tem o Exército na mão.  *  O dado mais importante da biografia de Barack Hussein Obama é a sua ocultação.  *  Dicas de ciência política:  1. Conquistar mais poder é da essência mesma do poder. O poder que para de crescer está em extinção.  2. Como não existe poder absoluto, mas todo poder contém elementos de debilidade, a luta pela sua conquista, manutenção ou expansão não é jamais direta e linear, mas sinuosa e dialética.  3. Hoje em dia, os meios para a conquista, manutenção e ampliação do poder, usados em dosagens, variações e combinações diversas, são três e não mais de três: a mentira, a corrupção e o homicídio. Em qualquer análise política essas premissas são indispensáveis. https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2016/07/08/8072016/

SÓ SE TEM IGUALDADE ECONÔMICA COM DESIGUALDADE DE PODER POLÍTICO -FLÁVIO MORGENSTERN
https://youtu.be/1g7MxSo09Ng

SOCIALISMO É CONCENTRAÇÃO DE PODER, É DITADURA - OLAVO DE CARVALHO, PADRE PAULO RICARDO https://conspiratio3.blogspot.com/2017/03/socialismo-e-concentracao-de-poder-e.html



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OLAVO DE CARVALHO  “Mentalidade revolucionária” é o estado de espírito, permanente ou transitório, no qual um indivíduo ou grupo se crê habilitado a remoldar o conjunto da sociedade – senão a natureza humana em geral – por meio da ação política; e acredita que, como agente ou portador de um futuro melhor, está acima de todo julgamento pela humanidade presente ou passada, só tendo satisfações a prestar ao “tribunal da História”. Mas o tribunal da História é, por definição, a própria sociedade futura que esse indivíduo ou grupo diz representar no presente; e, como essa sociedade não pode testemunhar ou julgar senão através desse seu mesmo representante, é claro que este se torna assim não apenas o único juiz soberano de seus próprios atos, mas o juiz de toda a humanidade, passada, presente ou futura. Habilitado a acusar e condenar todas as leis, instituições, crenças, valores, costumes, ações e obras de todas as épocas sem poder ser por sua vez julgado por nenhuma delas, ele está tão acima da humanidade histórica que não é inexato chamá-lo de Super-Homem.

Autoglorificação do Super-Homem, a mentalidade revolucionária é totalitária e genocida em si, independentemente dos conteúdos ideológicos de que se preencha em diferentes circunstâncias e ocasiões.

Recusando-se a prestar satisfações senão a um futuro hipotético de sua própria invenção e firmemente disposto a destruir pela astúcia ou pela força todo obstáculo que se oponha à remoldagem do mundo à sua própria imagem e semelhança, o revolucionário é o inimigo máximo da espécie humana, perto do qual os tiranos e conquistadores da antigüidade impressionam pela modéstia das suas pretensões e por uma notável circunspecção no emprego dos meios.
http://www.olavodecarvalho.org/a-mentalidade-revolucionaria/
 
Olavo de Carvalho Quanto mais crimes hediondos se acumulam na sua conta, mais os comunistas têm de se apegar à mentira auto-hipnótica de que representam o bem, a vida e a liberdade. O homem só pode se arrepender das culpas que ele suporta encarar de frente. As que superam a sua coragem de ver transmutam-se em delírio de grandeza. Toda a psicologia da esquerda nacional consiste nisso e em nada mais.
 
OLAVO DE CARVALHO "O comunismo não é contra o liberal-conservadorismo: é contra a humanidade. Não é preciso ser liberal nem conservador para compreendê-lo como a monstruosidade que ele é."
https://medium.com/olavo-de-carvalho/o-essencial-e-quebrar-o-esquema-de-poder-98763fd0a63a
 
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"Devemos atrair para nós noventa ou cem milhões que povoam a Rússia Soviética. Com os restantes não devemos falar — é preciso , exterminá-los" (Zinóviev, 1918).

"Enforcar (sem falta, enforcar, para que o povo veja) não menos de mil kulaks presos, que enriquecem, e tirar-lhe todos os cereais, designar reféns... De tal modo que a cem quilômetros em redor o povo veja e trema" (Lênin, 1918).

"Moscou está literalmente a morrer de fome" (professor Kuznetsov para Trotski). "Isso não é fome. Quando Tito ocupou Jerusalém, as mães judias comiam os seus filhos. Quando eu forçar as vossas mães a comerem os seus filhos, então pode vir ter comigo e dizer: 'Temos fome'" (Trotski, 1919).

https://conspiratio3.blogspot.com/2016/01/a-ilusao-sustenta-o-comunismo.html
 

Veja também HOLODOMOR 

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NÚMEROS MACABROS DO SOCIALISMO - ANA CAMPAGNOLO   .

 

MORAL CRISTÃ INVERTIDA

Mas, como se conclui facilmente do que expliquei em artigos anteriores, o movimento revolucionário moderno não poderia ter-se originado por inversão do cristianismo sem absorver e inverter também os seus critérios morais. O ethos comunista, que as duas sentenças de Haydée Santamaria (e a apologia guevariana do guerrilheiro como “eficiente e fria máquina de matar”) exemplificam tão claramente, é a perfeita inversão do bem e do mal. Antonio Gramsci já propunha a substituição do calendário litúrgico da Igreja por um novo panteão de santos, onde os assassinos a serviço da revolução ocupariam os lugares dos mártires cristãos.

O método para realizar a inversão é uma tortuosa dialética que faz da truculência revolucionária a expressão máxima do bem e da santidade. Essa dialética emerge diretamente da inversão de tempo e eternidade que aqui expliquei. Na medida em que identificam o bem eterno com o futuro que prometem, os comunistas estão livres para matar e torturar no presente sem poder ser julgados por ele. De outro lado, como o futuro é indeterminado e só os próprios comunistas podem oficializar o seu advento quando ele chegar, o acerto de contas com a moral fica para o dia de são nunca.

Enquanto isso, os comunistas deitam e rolam nas delícias da auto-indulgência, matando, torturando, arrasando países inteiros, reduzindo multidões a uma miséria indescritível e, nos intervalos, retorcendo-se em trejeitos de indignação contra o pecaminoso capitalismo. Os representantes do presente maligno não podem julgá-los, e os do futuro maravilhoso julgam em causa própria, prevalecendo-se do direito de adiar o julgamento até o dia da perfeição final, inatingível por definição. Logo, seus crimes não lhes podem ser imputados e recaem fatalmente sobre seus inimigos, isto é, suas vítimas. Daí que tenham tanto mais intensa impressão de santidade quanto mais lavam suas mãos no sangue dos outros. Eles nunca são culpados pelos seus próprios atos. Puros e santos, são forçados pelo maldito capitalismo a violar sua bondosa inclinação natural e sair matando pessoas, como se fossem assassinos. Esse sacrifício lhes dói tanto, que quando matam sentem que são eles próprios as vítimas, em vez de autores do crime. Daí o ódio redobrado que sentem pelo falecido que, perfidadamente, os obrigou a torturá-lo e matá-lo. Daí, mais ainda, a necessidade que sentem de continuar a matá-lo em efígie eternamente, xingando-o e difamando-o a cada oportunidade e negando clemência até mesmo a seus descendentes. Na Romênia de Ceaucescu o ex-ministro da economia, Mihail Manoilescu, foi condenado à morte e executado simbolicamente cinco anos depois de ter morrido na cadeia. Matá-lo uma vez só não bastava. São delicadezas da alma comunista que escapam aos corações insensíveis dos reacionários.

Ser comunista é ser um assassino cheio de ternura por si mesmo e de ódio eterno, inextinguível, às suas vítimas.

Artigo completo em:

"O TEMPO DOS ASSASSINOS", Olavo de Carvalho  https://olavodecarvalho.org/o-tempo-dos-assassinos/

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COMO O COMUNISMO ESCAPOU DA CONDENAÇÃO?

Porém, quê esperavam os líderes russos depois da extinção do regime comunista? Ser premiados com um progresso econômico fantástico? O normal seria que, em vez disso, a nação fosse posta a trabalhar duro, com salários de fome, para pagar indenizações aos familiares dos sessenta milhões de vítimas do comunismo, como fizeram e fazem os alemães com os das vítimas do nazismo. Quem impediu que isso acontecesse? O Consórcio (globalista). Leiam em Vladimir Bukovski, Jugement à Moscou: a grande mídia e os organismos internacionais – dois braços do Consórcio – opuseram tanta resistência à investigação judicial dos delitos soviéticos, que, de todos os países egressos do comunismo, só um, o Camboja, conseguiu instalar um tribunal para o julgamento dos crimes do regime comunista, e mesmo assim o fez com atraso formidável, graças ao boicote promovido pela ONU contra o empreendimento.

Os russos, responsáveis maiores pelo advento do comunismo, foram tratados nas últimas décadas com uma generosidade escandalosa, e ainda reclamam de que, extinto o regime assassino, não ganharam tanto dinheiro quanto queriam, não receberam por seus crimes hediondos o prêmio que esperavam do Ocidente."  Debate com Duguin – II  Olavo de Carvalho

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TOTALITARISMO E IDEOLOGIA - VACLAV HAVEL "No sistema "pós-totalitário", portanto, viver dentro da verdade tem mais do que uma mera dimensão existencial (devolvendo a humanidade à sua natureza inerente), ou uma dimensão noética (revelando a realidade como ela é), ou uma dimensão moral (dando um exemplo para outros). Tem também uma dimensão política inequívoca. Se o principal pilar do sistema é viver uma mentira, então não é surpreendente que a ameaça fundamental ao mesmo seja viver a verdade. É por isso que deve ser reprimido mais severamente do que qualquer outra coisa." https://conspiratio3.blogspot.com/2023/11/tudo-e-politica.html

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"O medo de enxergar o tamanho do mal já é sinal de submissão ao demônio." Olavo de Carvalho

 

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"Quando se deixa de acreditar em Deus, passa-se a acreditar em qualquer coisa." G. K. Chesterton

RELATIVIZAR A VERDADE, ABSOLUTIZA A OPINIÃO. E aqueles que relativizam a verdade querem sua voz absolutizada.

REZE PELO BRASIL. REZE PELA VERDADE.

Ela está em perigo de extinção permanente, substituída por ideologias e pretextos. 

 

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