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quarta-feira, 18 de junho de 2014

O POLITICAMENTE CORRETO NOS FECHA OS OLHOS PARA O PERIGO E PARA O MAL

Do blog aluizio amorim

A BANALIDADE DA VISÃO POLITICAMENTE CORRETA: QUANDO O OCIDENTE É SERVIDO DE BANDEJA AOS SEUS ALGOZES.



Transcrevo após este prólogo artigo de Herman Glanz, do site Pletz,que propõe uma reflexão sobre o futuro da civilização ocidental que vem sendo impiedosamente dizimada não mais por exércitos, mas pela ideologia do pensamento politicamente correto que banaliza as tradições judaico-cristãs, sobre as quais se assenta o Ocidente e opera a metaformose dos conceitos do que é certo e do que é errado. No nível cultural, por meio de sofisticada engenharia social, os arautos dessa nova ordem vão impondo a sua agenda cada vez com mais vigor com a anuência do próprio Ocidente! 
 

Neste artigo sintético, Glanz consegue reunir os principais eventos políticos e econômicos que tem marcado o século XXI e que na verdade consistem num desdobramento, numa espécie de segunda fase mais avançada desse insidioso processo, desde que a funesta ideologia do pensamento politicamente correto passou a balizar todas as ações humanas. O título original do artigo é "A Banalidade da Visão Politicamente Correta": Leiam:
 

Temos continuamente falado da aspiração do fundamentalismo radical islâmico de reconstruir o Califado al Andaluz, pois tem merecido constantes declarações de eminentes figuras do mundo islâmico. Não se trata de religião, mas de dominação do mundo, cada qual ao seu modo. As guerras que se sucedem em várias partes do mundo, especialmente na África, no Oriente Médio e em outros locais da Ásia, nos deixam muito preocupados, porque neste Século XXI ainda não foi assentado um entendimento do pacifismo e da solução de conflitos.

A continuada guerra na Síria que, de uma guerra local se transformou em combate entre facções do islamismo com interferências de países visando à hegemonia, a guerra na Ucrânia, numa demonstração de desrespeito total às Nações Unidas, são motivo de grande preocupação para com o futuro. A busca da hegemonia pelo Irã, perseguindo a construção da bomba nuclear, e agora a presença do que se denomina ‘Estado Islâmico do Iraque e Síria’, conhecido pela denominação inglesa de ISIS – Islamic State of Irak and Siria, um grupo da al Queida, demonstra a visão da guerra de dominação com motivos religiosos. E tivemos a denominada Primavera Árabe, cujos resultados não se mostraram no sentido do desarmamento e democracia.


Voltamos a insistir: nada dessas descrições têm algo a ver com Israel. Mas são altamente preocupantes para nós do Mundo Ocidental, porque a banalidade da visão politicamente correta nos impede de entender o que se passa. Quando o Papa Francisco convida ShimonPeres, agora ex-presidente de Israel, e Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, para orarem pela paz, significa que os politicamente corretos Acordos de Oslo não mais existem, apenas deles restando a Autoridade Palestina, uma criação daqueles acordos.

A luta que se desenvolve no Iraque com essa organização ISIS nos mostra como podem surgir guerras intestinas entre facções de uma mesma religião pelo domínio do mundo. Já tivemos a mostra do que significa a luta pela dominação, com o 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque. Trata-se de uma guerra diferente que muitos ainda não absorveram o significado, sem exércitos mas com terrorismo.

O Hizbollah, uma organização criada pelo Irã, está combatendo na Síria, ao lado do presidente Assad, e também está preparado para combater Israel, com milhares de mísseis destinados às áreas estratégicas de Israel, como aeroportos, bases militares e centrais elétricas. Mas o Hizbollah também se acha presente na América, especialmente na América do Sul, na Venezuela e na Argentina, assim como na Tríplice Fronteira. Tudo indica que poderemos ter problemas pela frente se não pararmos com a banalidade do politicamente correto. Do lado de cá, o Hizbollah já colaborou no atentado à AMIA, em Buenos Aires, em 1994.

Outro fato que se mostra preocupante, e do qual já falamos de há muito, diz respeito à China, que se torna a indústria do mundo, acabando com a indústria local e de todo o Ocidente, reduzindo os empregos. Quando nos dermos conta, já será tarde, com os preços dos produtos aumentando barbaramente, como foi no choque do petróleo, quando barril passou de 10 dólares para 100 dólares. E nada disso tem a ver com Israel, mas mostra as bases das lutas neste Século XXI, quando o Ocidente não terá nem armas para enfrentar a China, porque todo o aço vem da China. E nessa guerra entre o mar e o rochedo, sofre o menor, o pequeno peixe Israel.

Assim, não é por causa de Israel que se luta na Síria e no Iraque, na Nigéria e no Sudão, e em tantos outros lugares, mas a banalidade da conquista fanática radical e que também se desenvolve na China, não devemos esquecer. Na Europa já há uma grande tomada de posição contra um domínio estrangeiro. É esta a razão que nos faz esperar por milagres que sempre acontecem e às vezes não são percebidos, porque se chegará a um consenso de paz e de prosperidade se todos compreenderem a banalidade do politicamente correto, que anda sendo vendido, antes que seja tarde. Do site Pletz
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/06/a-banalidade-da-visao-politicamente.html



O IMPÉRIO DA VONTADE OLAVO DE CARVALHO - O relativismo militante é um véu de análise racional feito para camuflar a imposição, pela força, de uma vontade irracional. Sua função é cansar, esgotar e calar a inteligência para abrir caminho ao “Triunfo da Vontade”. É um método de discussão inconfundivelmente nazista. Se você estudar Nietzsche direitinho, verá que toda a filosofia dele não é senão a sistematização e a apologética desse método, hoje adotado pela tropa inteira dos ativistas politicamente corretos. Por trás de toda a sua estudada complexidade, a estratégia do nietzscheísmo é bem simples: trata-se de dissolver em paradoxos relativistas a confiança no conhecimento objetivo, para que, no vácuo restante, a pura vontade de poder tenha espaço para se impor como única autoridade efetiva. Descontada a veemência do estilo pseudoprofético, não raro inflado de hiperbolismo kitsch , não há aí novidade nenhuma. É o velho Eu soberano de Fichte, que abole a estrutura da realidade e impera sobre o nada. É a velha subjetividade transcendental de Kant, que dita regras ao universo em vez de tentar conhecê-lo.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/060105jb.htm

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