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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

COMO VENCER A GUERRA CULTURAL - PETER KREEFT



livrokreeftO livro de Peter Kreeft é mais que um chamado à realidade, é uma convocação dos cristãos para a guerra.


A sociedade está em crise, e esta é uma constatação inescusável para qualquer um que se proponha a examinar o mundo à sua volta. Há a banalização da violência e a disseminação da criminalidade. No entanto, o que mais atormenta as pessoas são as questões sociais e culturais, a reformulação dos valores e da moral. Este movimento não é espontâneo. Não é fruto do “progresso” ou consequência do “desenvolvimento”. É o resultado de uma verdadeira guerra.

Como Vencer a Guerra Cultural é um chamado à realidade. Peter Kreeft - professor de filosofia do Boston College e do King´s College - alerta os incautos e desavisados, os iludidos e conformados, sobretudo os cristãos, que insistem em proclamar paz, paz, paz: estamos em uma guerra e diante de um exército da destruição. Milícias revolucionárias que – tomadas por um surto psicótico de autodivinização - reivindicam poder para destruir as estruturas sociais – a moral judaico-cristã, denunciada como a fonte e a origem da injustiça e do mal - para erguerem um “novo mundo” das ruínas e dos escombros.
O livro de Peter Kreeft é mais que um chamado à realidade, é uma convocação dos cristãos para a guerra. Os católicos são “pacíficos”, porém, não “pacifistas”, advertia o Papa Paulo VI. Não devem aceitar tudo e qualquer coisa sob o pretexto da “paz” e do “amor”, porque amor também é “luta”. Basta olhar o amor de um pai e de uma mãe pelo filho para reconhecer que ele é uma guerra contra o ódio, a deslealdade e o egoísmo. Não há amor sem odiar o mal – e o maligno - e sem o compromisso com a verdade. 

Trata-se de uma guerra espiritual travada no campo de batalha cultural. A lei de Colson – exposta em um diagrama lógico que envolve “Comunidade” versus “Caos” e “Consciência” versus “Polícia” - é um esquema útil para compreender os termos deste conflito. É importante identificar o “inimigo”, mas também os seus colaboradores. Por isso Kreeft denuncia os “especialistas” e “intelectuais”, que ele chama de “experts”. São agentes que ocupam centros de ensino e universitários, a mídia e a imprensa. Suas armas são artifícios retóricos e pseudofilosofias, utilizados para justificar a “transformação da sociedade” e impor todo tipo de absurdo: desde o aborto – o assassinato de crianças - à revolução sexual gayzista-feminista, o vício das drogas, etc. 

Neste conflito o cristão não está desamparado. Ele tem um poderoso estímulo para lançar-se ao combate: o dever de santidade. Seus modelos são os santos e o próprio Filho de Deus. Kreeft desconstrói a imagem “pacifista” de Jesus Cristo, forjada para domesticar os cristãos e que contrasta com Aquele que advertiu: “Mas qualquer um que fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e que fosse lançado no mar” (Mc 9, 42). Quanto aos santos, não, eles não são ascetas que abandonaram o mundo para uma vida na estratosfera: 

“[...] os santos amam a verdadeira paz. Eles também odeiam a falsa paz, a paz baseada em mentiras. Os santos odeiam a violência e a intolerância para com os pecadores. Mas eles odeiam também a tolerância ao pecado. Os santos amam mais os pecadores e menos os pecados do que todas as outras pessoas. Essas duas excentricidades confundem as pessoas e, não raro, as ofendem” (p. 130). 

É uma guerra com a espada trazida por Cristo, que separa, de um lado a pessoa, inviolável, mas do outro o pecado – intolerável em pensamentos e palavras, atos e omissões.
Kreeft adverte. Na guerra denunciada não está em jogo apenas a “sociedade”. Estão em risco sobretudo as almas (p. 136). almas conformadas ou que se degradam alimentando-se com uma cultura da morte, com uma “espiritualidade” pueril. Que investem em uma felicidade forçada e em uma paz fingida. Elas podem estar decidindo a sua eternidade ao disseminar o mal, enquanto muito insistem em escondê-lo ou negá-lo. Para estas almas, mas também para as que preenchem as fileiras do combate, um anúncio sobre a sua condição: “a estrada do paraíso perdido até o paraíso reconquistado está encharcada de sangue. Bem no centro da história está uma cruz – um símbolo de conflito mais do que qualquer outro” (p. 23). O livro de Kreeft é edificante, porque mostra a dignidade de percorrer este caminho.


KREEFT, Peter. “Como vencer a guerra cultural”: um plano de batalha cristão para uma sociedade em crise. Tradução Márcio Hack. Ecclesiae: São Paulo, 2011.


http://b-braga.blogspot.com.br/

Um comentário:

  1. 1. O QUE É A IDEOLOGIA DE GÊNERO
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    A introdução obrigatória da ideologia de gênero como meta da educação nacional através do PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO não é uma idéia momentaneamente equivocada de alguns educadores.

    Embora a proposta foi introduzida no Plano Nacional de Educação por iniciativa da deputada Janete Pietá, do PT de Guarulhos, em São Paulo, em junho de 2011, segundo o site da Câmara,

    http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=505931

    ela na realidade faz parte do programa bastante claro do governo petista que pretende alcançar a subversão de todo o sistema escolar através de uma revolução socialista que, com o apoio das mesmas Fundações internacionais que promovem o aborto, tem como objetivo, através das instituições educacionais, eliminar da estrutura social a família natural.

    Se o Congresso Nacional aprovar a inclusão da ideologia de gênero como meta do Plano Nacional da Educação, todos os alunos serão obrigados a aprender como sexualidade normal todas as formas de vida sexual que não possuem qualquer relação com a formação de uma família fundamentada na união entre um homem e uma mulher. Os kits e livros textos gays, bissexuais, transexuais, lésbicos, etc., já amplamente promovidos e distribuídos pelo nosso governo nas escolas, se tornarão obrigatórios para as crianças em idade escolar. O sistema educacional será transformado no principal instrumento ideológico de uma revolução socialista organizada para a demolição e a destruição do conceito da família natural.

    Para entender em detalhes o que é, e como surgiu a ideologia de gênero, BAIXE AQUI GRATUITAMENTE EM PDF O RELATÓRIO "A AGENDA DE GÊNERO":

    http://www.votopelavida.com/agendagenero.pdf

    O relatório "A AGENDA DE GÊNERO" é de importância extraordinária. Pouquíssimas pessoas tem conhecimento da extensão das informações que ali estão contidas.

    A ideologia de gênero afirma que o comportamento masculino e feminino das pessoas não é decorrente do sexo biológico, mas da identidade de gênero, que é resultado de uma convenção social imposta sobre os indivíduos. Introduzir os conceitos de igualdade de gênero e orientação sexual como metas da educação nacional significa que caberá aos professores libertar os alunos de sua supostamente inexistente sexualidade para que possam livremente adotar as mais diversas identidades de gênero. Com isto os professores poderão desempenhar a missão de libertar também os jovens da estrutura supostamente opressora da família quando ela é entendida como uma instituição originária da união entre um homem e uma mulher.

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