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domingo, 3 de novembro de 2013

CONTROLE COMUNISTA X LIBERDADE E DIREITOS INDIVIDUAIS - OPRESSÃO CHINESA

  China: presidente recrudesce opressão comunista e expurga dissidência

jinpingUm documento interno do PCC – Partido Comunista da China – acaba de alertar os chineses para os perigos dos “valores ocidentais”.
A iniciativa é do próprio presidente Xi Jinping, que assumiu a liderança do partido em novembro do ano passado, segundo o New York Times.
O “Documento Número 9” enumera os sete perigos maiores voltados contra o poder do PC. O primeiro seria a “democracia ocidental constitucional”.
Os outros incluem “valores universais”, direitos humanos, liberdade de imprensa, conceitos “neoliberais” de economia de mercado e críticas “niilistas” à história do Partido Comunista. “Forças ocidentais hostis à China e dissidentes dentro do país continuam infiltrando constantemente a esfera ideológica”, diz o texto.
A linha dura da nova liderança decepcionou os liberais e até ex-dirigentes moderados, que esperavam mudanças com a ascensão de Xi Jinping. De fato, as recentes prisões de ativistas demonstram que as ameaças do documento estão sendo levadas a sério.
Jinping também ordenou o combate aos que defendem a independência do Judiciário e a limitação da onipotência do Partido pela Constituição. “O constitucionalismo pertence só ao capitalismo”, fulminou o “Diário do Povo”, jornal do PCC. “Constitucionalismo se tornou palavra ameaçadora ao governo. Sob a liderança anterior, ao menos havia alguma discussão”, lamenta Hu Jia, dissidente que passou três anos preso, acusado de subversão.
Dessa maneira nenhuma lei pode ser objeto de debate livre e democrático. Para o governo socialista da China comunista nenhuma lei é digna de respeito. Mas, apesar de isso ter sido sempre assim, também sempre existiram aqueles que acreditavam na vigência do que estava escrito na Constituição chinesa.
A “neo-maoização” do presidente Xi Jinping

 
Xi Jinping peregrinou recentemente até a luxuosa casa de campo às margens de um lago, onde Mao Zedong passava suas férias nos anos 50 enquanto ordenava exterminar classes sociais inteiras. 

Para Xi Jinping, o sítio de lazeres do cruel líder comunista deveria ser declarado centro de educação da juventude no espírito da revolução.  Com efeito, a retórica “mística” maoísta de Jinping vem se reforçando nos últimos meses, constatou reportagem do
The Wall Street Journal.  Ele se vale do “livro vermelho” de Mao para fazer um expurgo no Partido Comunista Chinês, além de montar um cerco à discussão de ideias como democracia, Estado de direito e aplicação da Constituição.

Visando reforçar o espírito igualitário intrínseco ao comunismo, o presidente ordenou que os generais e os membros mais antigos do governo trabalhem como domésticos pelo período mínimo de cinco dias a fim de aprenderem a se reconectar com as “massas”.


A atitude de Xi parece decisiva, pois a China está entrando numa crise econômica e pipocam as revoltas populares.  Para Xi Jinping que passa horas lendo livros de teoria marxista e maoísta, “isto é apenas o início”.
  Em dezembro passado, ele declarou que a União Soviética havia entrado em colapso pela falta de convicção ideológica marxista de seus líderes e pelo fato de não haver um “homem” para estancar o processo de liberalização.

Ele tem a pretensão de ser o “homem” que impedirá qualquer abrandamento de uma ditadura que já ceifou pelo menos cem milhões de vidas da sofrida nação chinesa.
Luis Dufaur, escritor, edita o blog Pesadelo Chinês.


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