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terça-feira, 24 de setembro de 2013

RÚSSIA - Pussy Riot em greve de fome contra condições inumanas de detenção vai para Sibéria



Publicado em 24/09/2013

As Pussy Riot voltam a revoltar-se, desta vez com uma greve de fome para protestar contra as...

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As Pussy Riot voltam a revoltar-se, desta vez com uma greve de fome para protestar contra as condições inumanas de detenção num campo de trabalho.

Uma das cantoras do grupo russo, Nadeyhda Tolokonnikova iniciou esta segunda-feira uma greve de fome no campo de correção da Mordovia, onde cumpre uma pena de dois anos de prisão por "vandalismo".

Tolokonnikova afirma, que só voltará a alimentar-se. "quando as autoridades penitenciárias pararem de tratar as mulheres prisioneiras como gado", denunciando o trabalho escravo e os horários intermináveis a que são submetidos os presidiários.

Numa carta enviada a vários meios de comunicação social, a cantora relata o seu dia a dia num ateliê de costura, dentro da prisão, com horários de 17 horas consecutivos e com apenas quatro horas de descanso.

O marido explica que, "antes de chegar a este ponto, a Nadia tentou mudar a situação a nível interno, no interior da prisão. Mas percebeu que era impossível e em troca dos seus esforços só recebeu uma ameaça de morte por parte da direção da prisão".

Duas cantoras do grupo permanecem detidas depois de terem sido condenadas por terem invadido a catedral de Moscovo, num "protesto performance" contra a união sagrada entre Vladimir Putin e a igreja ortodoxa russa.

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Onde esconderam Nadezhda Tolokonnikova?
http://youtu.be/fqL4h51sHbc

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Pussy Riot que fez greve de fome será transferida para prisão na Sibéria

Declaração foi confirmada pelo marido de Nadezhda Tolokonnikova.
Integrante do grupo fez greve de fome pelas condições de detenção.
           

Nadezhda Tolokonnikova, integrante da banda Pussy Riot (Foto: Reuters/ Sergei Karpukhin)
Nadezhda Tolokonnikova, integrante da banda
Pussy Riot (Foto: Reuters/ Sergei Karpukhin)

 
Nadezhda Tolokonnikova, integrante do grupo "punk" russo Pussy Riot que cumpre pena de dois anos de prisão, será transferida para uma penitenciária na Sibéria, afirmou nesta terça-feira (5) seu marido, Piotr Verzilov.
"Hoje recebemos a informação que há 90% de chance de Nadezhda ser transferida para a prisão IK-50, que fica em Nizhni Ingash, na região de Krasnoyarsk", a 4.400 quilômetros de Moscou. O defensor público russo, Vladimir Lukin, já tinha informado que Tolokonnikova estava em transferência para uma nova prisão.

Já a porta-voz dos serviços penitenciários de Krasnoyarsk, Ekaterina Brotsman, garantiu para a agência "Interfax" que a integrante do Pussy Riot não está em nenhuma das duas colônias para mulheres da Sibéria.
Segundo ela atualmente só existem duas penitenciárias com regime comum para mulheres em Krasnoyark, IK-50 e IK-22, e que nas duas funcionam oficinas de costura, como a que há na prisão da república da Mordóvia onde cumpriu sua pena até agora.
Em 21 de outubro Nadezhda foi informada que seria transferida a outro penal, após ter feito greve de fome em protesto pelas condições de vida da prisão. De acordo com a legislação russa, o novo local de reclusão de qualquer presa deve ser comunicado pelo menos a um de seus familiares no momento de sua chegada à nova prisão.
Tolokonnikova, de 23 anos e mãe de uma criança de 5, tinha denunciado em carta aberta os abusos, maus tratos e torturas a que são submetidas as detentas na prisão da Mordóvia onde estava reclusa.
As três integrantes do Pussy Riot, Tolokonnikova, Maria Aliojina e Yekaterina Samutsévich, esta última em liberdade condicional desde outubro do ano passado - foram condenadas a dois anos de prisão por "vandalismo motivado por ódio religioso", após encenar em fevereiro de 2012 uma prece "punk" no principal templo ortodoxo russo, em Moscou.
As Pussy Riot mantêm na Justiça a alegação de inocência e insistem que sua ação na catedral de Cristo Salvador de Moscou tinha fins políticos e não estava dirigida contra os fiéis ortodoxos.

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Dez pessoas são detidas após manifestação em Moscou - Manifestantes exigiam a libertação das duas jovens do grupo Pussy Riot. Cerca de 50 pessoas fizeram ato diante do edifício do Serviço de Prisões.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/03/detencoes-em-moscou-durante-ato-de-apoio-as-pussy-riot.html

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Duas mulheres encapuzadas são presas em catedral russa

Elas queriam lembrar o aniversário da oração punk do grupo Pussy Riot.
Professoras universitárias só serão liberadas após interrogatório.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/02/duas-mulheres-encapuzadas-sao-presas-em-catedral-russa.html
 
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Tribunal russo julga recurso da banda punk Pussy Riot

Integrantes da banda acompanham julgamento em uma gaiola de vidro.
Elas foram condenadas a dois anos de prisão por protesto contra Putin.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/10/tribunal-russo-julga-recurso-da-banda-punk-pussy-riot.html
 
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http://pt.euronews.com/2013/12/11/a-a...
As duas ativistas da banda Pussy Riot podem vir a ser libertadas graças a uma amnistia. A proposta do presidente russo, Vladimir Putin, já foi enviada para o Parlamento. A amnistia que visa assinalar 20.º aniversário da Constituição da Rússia, esta quinta-feira, promete beneficiar outros ativistas acusados ou detidos por hooliganismo

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A FARSA DA EX-URSS
http://conspiratio3.blogspot.com.br/search/label/FARSA%20DA%20EX-URSS

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LÍDER DO GREENPEACE CONDENADO A PRISÃO PREVENTIVA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/09/russia-lider-da-greenpeace-condenado.html
 
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Última integrante do Pussy Riot presa é libertada
http://musica.uol.com.br/noticias/afp/2013/12/23/ultima-integrante-do-pussy-riot-presa-e-libertada.htm

A segunda integrante do grupo russo Pussy Riot que ainda estava presa, Nadezhda Tolokonnikova, foi libertada nesta segunda-feira (23), indicou seu marido pelo Twitter.

"Nadya está livre", escreveu, enquanto sua esposa caminhava para fora da prisão na cidade siberiana de Krasnoyarsk depois de ser anistiada pelo Kremlin, assim como sua companheira
Maria Alyokhina, que havia sido libertada pouco antes, também nesta segunda-feira.

Maria Alyokhina estava presa há quase dois anos e foi libertada em virtude da anistia geral que entrou em vigor na Rússia na semana passada, informou seu advogado.

"Maria Alyokhina está em liberdade. Todos os documentos foram formalizados e assinados", disse à agência oficial russa RIA Novosti Piotr Zaikin, defensor da Pussy Riot.

Ele acrescentou que esta manhã, em presença sua, sua defendida lhe comunicou que estava em liberdade.

"Masha (diminutivo de Maria) saiu do presídio pela manhã. Agora vai de carro com o advogado Piotr Zaikin para a estação para viajar de trem para Moscou", disse à agência "Interfax" Piotr Verzilov, marido de Nadezhda Tolokonnikova, que no momento da saída de Maria ainda estava presa.


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Prisão de garotas do Pussy Riot gera protestos em vários países40 fotos

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Pessoas usam máscaras em frente à embaixada russa em Berlim (17/8/12) Leia mais Thomas Peter/Reuters

Aliojina cumpria sua pena em um presídio da região de Nizhni Novgorod, a cerca de 400 quilômetros a leste de Moscou.

Anistia de Putin é operação de comunicação

A lei de anistia que permitiu sua libertação é uma "operação de comunicação" do presidente russo Vladimir Putin, denunciou a cantora do grupo Pussy Riot Maria Alyokhina, depois de ser libertada do campo de detenção onde cumpria uma pena de dois anos de prisão.

"Não creio que esta anistia seja um gesto de humanismo, mas uma operação de comunicação", declarou Alyokhina, de 25 anos, ao canal de televisão Dojd.

"Se tivesse tido a possibilidade, o teria rejeitado", acrescentou Alyokhina, que denunciou uma lei que permite a libertação de poucos presos, nem mesmo 10%.

"O mais difícil na prisão é ver como destroem a gente', comentou Alyokhina, ao se referir as suas condições de detenção.

Alyokhina, mãe de um menino, foi condenada a dois anos de prisão em 2012 por vandalismo e incitação ao ódio religioso, junto com Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich.

As três Pussy Riot haviam cantado uma oração punk contra Putin na catedral de Cristo Salvador de Moscou em fevereiro de 2012.

Alyokhina e Tolokonnikova foram anistiadas na semana passada por uma lei votada pela Duma, câmara baixa do Parlamento russo.

Samutsevich havia sido libertada em 2012, poucos meses depois de ser condenada. A justiça considerou que Samutsevich havia sido interceptada pelos guardas da catedral e, por isso, não participou da ação.

*Com informações da agência EFE.

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