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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O ESTRESSE ROUBA SEU OXIGÊNIO E SUA ENERGIA (Quantos volts você tem?)



Quantos volts você tem? [por Mayra Stachuk]

Olha ele de novo no banco dos réus: não bastassem dor de cabeça, cansaço, desânimo, tristeza, angústia, crises de tensão e ansiedade, para citar os sintomas mais comuns, o estresse acaba de ser acusado de outro efeito colateral danoso, o de roubar o oxigênio do sangue.

O acusador da vez é a bioenergopatia, método terapêutico baseado na teoria da bioenergética, que o americano Alexander Lowen criou em 1920, numa extensão dos estudos do austríaco Wilhelm Reich. Para a bioenergética, não existe separação entre corpo e mente, e as emoções e a personalidade do indivíduo influenciam diretamente os processos energéticos do organismo –a energia é produzida por respiração/ metabolismo.

Por esse raciocínio, o potencial elétrico de pessoas deprimidas é baixo, daí o desânimo; o das agitadas é elevado, daí a constante inquietação. O estressado também produz alta carga de energia, mas por outra razão, o baixo nível de oxigênio no sangue.

O problema todo, segundo o biólogo e terapeuta bioenergopata Geraldo Medeiros Jr. (nenhum parentesco com o endocrinologista Geraldo Medeiros), começa no fato de o estresse comprometer o processo respiratório. “O estresse vem, invariavelmente, acompanhado de enrijecimento muscular. Com os músculos contraídos, o diafragma não faz os movimentos completos, e tanto a inalação de oxigênio quanto exalação de gás carbônico são insuficientes”, explica.

Com a escassez de oxigênio, os glóbulos vermelhos se aglomeram, tornando o ambiente mais ácido e denso e dificultando o trânsito dos glóbulos brancos, principais agentes de defesa do organismo. O PH (potencial hidrogênico, indicador padrão para medição da acidez de uma substância) sangüíneo normal é de 7,35 a 7,45. O sangue sem oxigênio tem PH abaixo de 7,30.

“É por isso que muitas vezes as pessoas ficam debilitadas, mas não sabem o que têm. Quando o sangue está assim, já existem sintomas como dor de cabeça, sono fragmentado, alterações no metabolismo e a urina ácida, como se estivesse com cistite”, explica o bioenergopata. Nesse estágio, o estresse já está instalado e o indivíduo caminha para o desenvolvimento de outra doença.

Diagnóstico Medeiros Jr. diz que exames clínicos tradicionais não detectam esse quadro, mas ele pode ser identificado de duas formas, ambas da bioenergopatia. A primeira é medindo o potencial elétrico do indivíduo, ou seja, a eletricidade que o circunda, com um aparelho chamado multímetro, que faz a medição através de eletrodos colocados pelo corpo. Quanto maior o potencial, mais desvitalizado está o organismo. O normal é entre 1,5 mV e 4,5 mV (milivolts); com o estresse, pode chegar a 18 mV ou 20 mV.

Outra forma é examinar no microscópio a configuração dos glóbulos vermelhos em uma amostra de sangue. Se estiverem agrupados (veja imagens na pág. ao lado), o sangue está hipóxico, ou seja, com pouco oxigênio.

Nesse caso, Medeiros recomenda tirar do cardápio por pelo menos 30 dias alimentos que contenham ácido malônico, substância que não é produzida pelo organismo e que, em contato com o sangue, “seqüestra” suas moléculas de O2. Em sangues “saudáveis”, diz ele, esse processo não faz muita diferença; no hipóxico, já debilitado, acentua a deficiência. Quem tem ácido malônico: tomate, manga, maracujá, cebola roxa, azeitona preta e feijão preto.

De resto, é repetir a receita tradicional: comer e dormir direito, controlar, tanto quanto possível, a saúde física e mental e praticar atividades físicas para melhorar a respiração e promover o relaxamento muscular.

Evite alimentos que contêm ácido malônico, que “seqüestra” moléculas de oxigênio do sangue e acentua a hipoxia (mas não fazem mal quando o PH do sangue está normal)

O “assalto” do sangue

- Com o estresse, os músculos tendem a ficar contraídos, dificultando a atuação do diafragma e comprometendo o ciclo respiratório

- A tendência é inspirar menos O2 e exalar menos CO2

- Depois de algum tempo recebendo menos oxigênio, as hemácias (glóbulos vermelhos), que em estado normal são soltas, se agrupam na tentativa de obter oxigênio umas das outras

- Esse agrupamento tende a deixar o sangue mais ácido e denso, dificultando a circulação dos glóbulos brancos, principais agentes de defesa do organismo; o sistema imunológico fica mais lento e sujeito a vírus e bactérias


http://www1.folha.uol.com.br/revista/rf1610200510.htm




O PODER DA RESPIRAÇÃO
Texto de Marietta Till
(...)
A famosa exploradora do Tibete, Alexandra David-Neel , descreve como outros monges tibetanos que se submeteram, durante anos, a certos exercícios respiratórios são ca­pazes de vencer grandes distâncias como se tivessem "botas de sete léguas", mais voando como pássaros do que andando, tocando a ter­ra só de vez em quando com a ponta dos pés (A. David-Néel, Mystiques et Magiciens du Tibet, Librairie Plon 1972) .


Em tempos mais recentes, sabemos que, na psicoterapia, uma influência especial da respiração pode levar os pacientes a um nível diferente de consciên­cia ("estado Alfa ou Teta"), no qual tornam a surgir experiências que já haviam desaparecido da memória (terapia primária, rebir­thing). E o moderno método do superlearning que no estudo de lín­guas também é apoiado por exercícios respiratórios.

Um exemplo: de olhos fechados, imaginemos nosso joelho direito, com a rótula, os tendões e os ligamentos. Agora, "respiremos vigo­rosamente para dentro do joelho", o que vivifica ativamente a ima­ginação.

Podemos também pôr a mão direita - a doadora - sobre o joelho, imaginando que o fluxo energético passa, com a respira­ção, através do braço e da palma da mão, diretamente para o joelho. Dentro em pouco, a sensação de calor com a sua força de cura surgi­rá nesse local. Como um servo fiel, a respiração se submete à nossa vontade. Falando de "vontade", não devemos cometer o erro de evocar ambições competitivas nesses exercícios altamente diferenciados. Nesses exercícios, não interessa quem respira melhor, quem absorve mais ar ou quem suspende a respiração por mais tempo. Os efeitos devem se instalar bem devagar, como por si mesmos, como que "furtivamente". Não sendo assim, logo surgirão tensões e bloqueios, como podemos observar diariamente nos rostos crispados dos Yo­gues. Feitos com boa vontade e assiduamente, os exercícios respi­ratórios representam uma atividade relaxante, natural e alegre. Ran­ger os dentes durante sua execução é despropositado.




Hemácias grudadas – O que significa isto?

http://saudeblog.wordpress.com/2009/10/07/hemacias-grudadas-%E2%80%93-o-que-significa-isto/


Nos últimos meses, dezenas de trabalhos científicos vêm revelando o aumento da agregação eritrocitária (onde as hemácias, ou glóbulos vermelhos do sangue ficam aderidas umas às outras) em diversas situações.

Quando envelhecemos, por exemplo, a agregação eritrocitária aumenta enquanto a imunidade diminui. Cientistas australianos verificaram que na faixa de idade entre 50 e 59 anos a agregação das hemácias é significativamente maior do que em jovens entre 20 e 39 anos. E além das hemácias ficarem mais aderidas, a atividade de uma célula muito importante para a nossa defesa, o neutrófilo, diminui com a idade. Nesse estudo não foram estudados grupos mais idosos. (Christy RM, Baskurt OK, Gass GC, Gray AB, Marshall-Gradisnik SM. Erythrocyte Aggregation and Neutrophil Function in an Aging Population. Gerontology. 2009 Sep 24.).
Numerosas doenças tem sido correlacionadas com a agregação eritrocitária, como diabetes, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral (derrame), tumores malignos, infecções, entre outras. Mas qual o significado disto?
Hoje, vamos começar a discutir esse assunto, fundamental para entendermos a diferença entre a saúde e a doença.




Veja também:
 OZONIOTERAPIA

ACIDEZ: A CAUSA DAS DOENÇAS
http://www.curapelanatureza.com.br/post/04/2016/seu-corpo-esta-acido-aqui-esta-o-que-voce-precisa-saber-para-se-proteger-de-todas

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